quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

À poetisa…

 

Tenho um ritual toda vez que chego em casa após alguns dias de  ausência: jogo as malas na sala, sento no sofá e observo atentamente  as correspondências que são  devidamentes posicionadas e deixadas pela faxineira/empregada  no braço do sofá.  Algumas rasgo. Outras leio. Tantas outras mais coloco na pasta de follow-up ou agenda, para que datas e compromissos não sejam esquecidos. Hoje, um pacote me chamou atenção pelo forma destinatária que foi colocada.

Destinatário: À poetisa Elizabeth. Mas, não havia remetente. Ora, que boba sou…e precisaria de remetente?  O timbre do envelope era auto-explicativo e o conteúdo do mesmo já era percebido e aguardado.

A lindissima Carmén Neves era a remetente daquele envelope. Quem é Carmén? Poetisa, escritora, bloguera, autora de alguns livros publicados, Membro da Academia Virtual Brasileira de Letras, participante dos sites literários Recanto das Letras e Artistas Gaúchos. No entanto, mais do que qualquer título ou atividade literária que ela desenvolva no seu cotidiano; Cármen é mulher, linda e de uma sensibilidade à flor da pele, nas letras, na poesia, na vida, nos seus lindos olhos e na forma de olhar.

“Jamais permita que alguém roube teus sonhos”. Foi a dedicatória me ofertada por Cármen em seu mais novo lançamento Castelo de Desejos. E eu te respondo, tropologicamente: “Amiga, ninguém nunca vai roubar meus sonhos, não porque eles são apenas e tão somente os meus sonhos; mas porque eles são apenas quimeras. E quem deseja sonhar o sonho de outrem, não sabe em nada sonhar e muito menos, realizar.”

Obrigada pelo presente e por ter escolhido um simples versinho meu, uma gotinha no meio de um oceano de verdadeiros poetas e poetisas para ilustrar o teu livro. Obrigada por aceitar em tuas páginas de Castelo dos Desejos a minha mais pura e simples intuição. Intuição esta que só encontro expressão máxima nas palavras de Quintana.

Mas o que quer dizer este poema? - Perguntou-me alarmada a boa senhora.

E o que quer dizer uma nuvem? – Respondi triunfante.

Uma nuvem – disse ela – umas vezes quer dizer chuva, outras vezes bom tempo…

(Mario Quintana)

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Minhas malas ainda estão na sala…sendo assim…com reticências…até breve…muito breve…mais breve do que possa ser o significado de um breve…!!!! Mariposo, , Leandro….estou em divida com vocês, mas em breve….mais breve do que possa ser o significado de um breve…pagarei minhas dividas com reciprocidade e o carinho de uma amizade.

 

8 comentários:

Juℓi Ribeiro disse...

Beth querida:

Você não sabe como fico feliz quando você visita o meu blog.
Como escreveu Gibran:
"A lembrança é uma forma de encontro..."

E hoje fiquei super feliz com sua lembrança.
Beijo.

Anônimo disse...

uai! Uau! Ui! Que bom! Que legal!
Viva! Olé! Uipi! Aleluia! Amém! Ave! Barbaridade! Oxente! ...

Unknown disse...

Beth, estou sem palavras.Publicarei a tua homenagem no meu site.Grata!São homenagens como essa que, faz o mundo e a vida dos amigos ficarem melhor.Beijos. P.S. Tua poesia foi e é fundamental ao livro.Cármen Neves.

Ricardo Rayol disse...

Ela merece todas as homenagens

Impasse Livre disse...

Não há dividaalguma só o fato de poder considerá-la como querida e amiga...basta! vamos marcar qq coisa um dia desses deixa passar aessa temporada...beijos mil!e parabens pelo poema vc o merece.

Naty Araujo disse...

Maravilhoso blog. Bela homenagem e uma linda resposta à uma igualmente linda dedicatória. Fiquei curiosa em conhecer o poema publicado.
Parabéns

POEIRAS AO VENTO disse...

Achei tudo tão suave, doce. Como voce me referencia. Doce Julie.
Te amo, VOU visitar a sua amiga Carmem.
Bjss

Unknown disse...

Uma bonita homenagem. Já li algo sobre a Cármen nessas indicações, selos e brincadeiras que você faz. Realmente a moça é encantadora.

beijão gatosa