Estava a pouco pensando em João Ubaldo Ribeiro, por sinal, um dos meus escritores preferidos. Uma vez me vi entretida nas páginas de A Casa dos Budas Ditosos, um livro da coleção Plenos Pecados, onde, me perdia no meio daquelas obscenidades relatadas pela personagem, capaz de deixar roborizado até mesmo o mais feroz praticante do Kama Sutra.
Pensava como era instigante a mente daquele escritor, queria entrar nele, decifrar seus mistérios, entrar no mundo da sua personagem, daquele livro e viver tudo aquilo. Que loucura ! isso não é normal. Talvez tenha prestado tanto a atenção no prefácio, que mergulhei no livro de cabeça. É claro, li o livro novamente umas três vezes até me desvicular do autor, do personagem, daquele mundo nem tão irreal, mas que apenas existia na cabeça do autor. Eu jurava que o autor passou por tudo aquilo, que ela era ele. Tolo engano. Será ? Não. Sou realmente tola, Ubaldo é apenas mais um fotografo da alma humana.
Pensava como era instigante a mente daquele escritor, queria entrar nele, decifrar seus mistérios, entrar no mundo da sua personagem, daquele livro e viver tudo aquilo. Que loucura ! isso não é normal. Talvez tenha prestado tanto a atenção no prefácio, que mergulhei no livro de cabeça. É claro, li o livro novamente umas três vezes até me desvicular do autor, do personagem, daquele mundo nem tão irreal, mas que apenas existia na cabeça do autor. Eu jurava que o autor passou por tudo aquilo, que ela era ele. Tolo engano. Será ? Não. Sou realmente tola, Ubaldo é apenas mais um fotografo da alma humana.
É muito bom saber que os leitores mergulham no nosso mundo imaginário, se colocam no lugar daquelas breves linhas, pensam, refletem sobre suas vidas. "Epa ! Achei a chave da minha existência !" Mas atentem que, são apenas breves linhas de uma mente irriquieta. A chave de sua existência está dentro de você, descubra-a.
Ei, mas você falou de mim, eu vivi isso, eu passei por isso, eu penso assim também, a carapuça me serviu. Ok meu nobre leitor. Mas não esqueça, que nem sempre a obra se baseia em fatos reais. Não queira decifrar um autor, não dá certo e sempre haverão interrogações.
Mas sou discipula das linhas de Ubaldo e o referencio com toda a humildade de minha mente imaginativa e que continua e continuará lendo lugares e pessoas comuns. Talvez um dia me sente na rua, durma na rua, me vista com trapos sujos e fique na calçada a observar os transeuntes, para ao final, chegar a conclusão que saber viver é para poucos e a vida é um mistério.
Ei, mas você falou de mim, eu vivi isso, eu passei por isso, eu penso assim também, a carapuça me serviu. Ok meu nobre leitor. Mas não esqueça, que nem sempre a obra se baseia em fatos reais. Não queira decifrar um autor, não dá certo e sempre haverão interrogações.
Mas sou discipula das linhas de Ubaldo e o referencio com toda a humildade de minha mente imaginativa e que continua e continuará lendo lugares e pessoas comuns. Talvez um dia me sente na rua, durma na rua, me vista com trapos sujos e fique na calçada a observar os transeuntes, para ao final, chegar a conclusão que saber viver é para poucos e a vida é um mistério.
"Em primeiro lugar desaconselharia o jovem candidato a escritor a continuar; sugeriria que desistisse enquanto é tempo. Mas se isso for mesmo impossível, eu diria: então está bem, persista, vá em frente, leia muito, todas essas coisas que são lugares-comuns. E principalmente: seja humilde, mas combine essa humildade com certa obstinação. O resto, não é com você, amigo. É um mistério."
João Ubaldo Ribeiro
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