Ela viaja para a cidade grande, precisava sobreviver, precisava crescer. Um dia eu volto.
Ela trabalha, conhece o homem de sua vida - amor impossível -, mas que o destino quis que acontecesse. E aconteceu, deixaram acontecer. Menina do interior, terminou com seu noivo interiorano que lá deixou e foi ser feliz na babilônia ao lado do seu novo amor. Lembram de algo ? Vou logo avisando que não é a história da Telminha e Jorge, do bendito folhetim noturno. Mas são páginas da vida que se repetem.
Ela trabalha, conhece o homem de sua vida - amor impossível -, mas que o destino quis que acontecesse. E aconteceu, deixaram acontecer. Menina do interior, terminou com seu noivo interiorano que lá deixou e foi ser feliz na babilônia ao lado do seu novo amor. Lembram de algo ? Vou logo avisando que não é a história da Telminha e Jorge, do bendito folhetim noturno. Mas são páginas da vida que se repetem.
Casou, teve filhos e agregou os dele ao seu coração, anos de felicidade, de luta, de risos. Pausa na vida da menina do interior, ela enviuvou . E agora ?
Chorou, lutou, viveu, educou, trabalhou, estudou, se anulou, se doou, os ponteiros continuam correndo, mas ela pára e chora, permite-se sucumbir ao choro, mas como num rompante, ela lembra que tem pressa, não dá tempo de chorar; e cozinha e lava e passa e educa e trabalha e estuda ..... os meninos crescem, viram homens e tudo se repete numa mudança imperceptível da vida, a família precisa dela ......... sete, oito, novo, dez, duas horas da manhã ..... e, enfim, chegou o dia da formatura da menina do interior.
- Fiz algo de errado ? Perguntou-me a menina do interior.
- Não. E mesmo que o fizesse, Deus a perdoaria.
- Então tá ! tenho que ir. Estou atrasada ! Tenho que ir para o curso. Não esquece de marcamos o nosso choppinho ok ?
- Ok ! Menina do interior !
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