"A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante." (Sun Tzun)
A Arte da Guerra, é um tratado militar escrito durante o século IV a.C. pelo estrategista conhecido como Sun Tzu . O tratado é composto por treze capítulos, onde em cada capítulo é abordado um aspecto da estratégia de guerra, de modo a compor um panorama de todos os eventos e estratégias que devem ser abordados em um combate racional. Acredita-se que o livro tenha sido usado por diversos estrategistas militares através da história como Napoleão, Adolf Hitler e Mao Tse Tung. (Fonte Wikipedia). Um livro pequeno, fácil de ser lido e entendido, de uma capacidade estrategista impressionante. Um dos livros mais lidos por administradores, economistas, marketeiros, militares, estudantes de direito e técnicos de volei americano. (grifo meu)
A Arte da Guerra, foi o primeiro nome que me veio a cabeça ao ouvir e ler as entrevistas dadas por Hugh McCutcheon, técnico de seleção de volei dos EUA, que disse ter estudado a seleção do Brasil durante quatro anos. Primeiro conheça teu inimigo, despois vença-o, diria Sun Tzun.
Tudo bem que mais do que uma vitória muito bem orquestrada em estudos, observações e competência, McCutcheon também teve um motivo emocional e pessoal para transpor qualquer desafio; o assassinato de seu sogro, morto a facadas durante a visita a um dos pontos turisticos de Pequim. Deixar o lado emocional pela perda, centrar nos seus objetivos, retornar aos jogos...acabou contaminando sua equipe.
O Profético Bernardinho, bem que avisou: "Existem três coisas que te levam a vencer. Ou você é melhor que os outros, ou está mais bem preparado, ou tem uma causa", disse o brasileiro. Creio que a seleção americana estava muito bem integrada nas 3 motivações para uma vitória.
No mais, brincadeiras e acidez a parte, observei muita critica à participação tupiniquim nas Olimpiadas de Pequim (rimou neh??). Infelizmente, com exceção da paixão latente e enraizada do brasileiro pelo futebol, creio que temos muito ainda o que aprender com esses jogos e com outros que estão por vir. Afinal, não temos a cultura do esporte como investimento social. Somente a pouco tempo descobrimos o quanto o esporte é importante como formação de jovens, visto sob o prisma da inclusão social; até então era apenas pura paixão. Os EUA e outros países trazem essa cultura no sangue, no seu dia-a-dia estudantil desde o nivel secundário até a universidade. Praticar um esporte, se destacar nesse esporte te leva à universidade, bolsas de estudos e muito investimento em cima do atleta.
Chegou a hora de Governos e Iniciativa Privada se unirem e focarem no objetivo de fazer o esporte, seja ele qual for, meta para o desenvolvimento de nossos jovens e crescimento de um pais.
Hoje, a maioria de nossos atletas são oriundos de familias financeiramente equilibradas, onde pais investiram no sonho de seus filhos, pois grande maioria dos esportes requer dedicação, investimento e nem sempre o governo está presente, muito menos a iniciativa privada. Há casos de treinadores que tiram o dinheiro do próprio bolso para poder investir na viagem e na alimentação do atleta.
Entrar numa escolinha de volei, de futebol, da natação, de judô é fácil...e se for carente e tiver talento mais fácil ainda, mas o problema é o depois....ou continua praticando esportes ou coloca comida na mesa da familia.
Não desmerecendo nossos esportistas e nem o investimento aplicado ao jogos olimpicos, mas hoje preferiria ver mais de 200 milhões investidos no social, em obras de estrutra de saneamento básico, na educação, nos melhores salários de nossos policiais.
De qualquer forma valeu. Principalmente para perceber que um dos maiores poluidores do planeta, um dos países que mais desrespeitam os Direitos Humanos, que pretere um talento de uma menina por causa da arcada dentária (faziam isso com os escravos), um dos países que mais cobra dos seus atletas, um dos paises que mais forjaram espetáculo de abertura e encerramento olimpico, inclusive controlando o tempo...ainda assim fez um belo espetáculo no quadro de medalhas, orgulha o seu povo e continuará mantendo sua cadeira permanente com direito a veto no Conselho de Segurança da ONU.
2 comentários:
Popios é beth..adorei sua visita em nosso blog e mais, está sensacional esse seu post sobre estratégias e arte da guerra. Acho que perdemos no volêi por uma série de moptivos, e como ex-jogador posso opinar: 1º qd o comando está há muito namão de uma pessoa, ela se desgastae não consegue mais manter o dominio e a motivação de seu grupo; problemas surgem e há insatisfação. O que era latente no grupo masculino.
2º os americanos não só evoluíram técnicamente. o estudo de seu técnico o fez convocar jogadores que se encaixavam nas deficiências braisleiras, porque outros atletats com melhores indices de zproveitamneto de ataque foram coratdos. O Objetivo era atletas com bloqueio excepcional e saque fortes.Pois o Brasil tem deficiencia no passe e com um saque forte, o bloqueio adversário se arma.
3º fator ricardinho pesou, pois Marcelinho é excepcional e a porcaria da imprensa marrom esportiva paulista pressionou o cara o tempo todo,pareciam até xiitas! e por fim, o time ficou psicológicamente abalado com a derrota na liga no Brasil e com os sete pontos seguidops de saque do canhão americano no segundo set.
Enfim, a vida é um pouco disso, estratégia e inteligência de aplicação nos metódos. E o emocional equilibrado para racionalizar a ação. Belo post, amei aliás seu blog é show desde o layout aos textos. Virei fã!bjão. Tá linkada!rs
Li este livro e também ouvi. Até utilizo algumas dicas dele para a convivência e o dia-a-dia.
Quanto ao Volei, e aos esportes, aos investimentos do Governo, a estrutura social, etc e etc, a frase certa nalguns momentos é:
- O importante é competir, mas te mato de porrada se tu não ganhar.
O emocional conta muito, e acho que nossos melhores, os que estão em evidência, os favoritos, não amarelam, desesperam-se com o medo de errar a ponto de errarem e perderem.
Mas, isto mudará com o tempo.
E, em competições, quanto mais se ganha, mais se aproxima de um momento de derrota. Agora tá sendo o momento da derrota. Ganharam tanto nestes últimos anos.
O desafio agora é ter outra estratégia para não perder para eles.
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