segunda-feira, 16 de abril de 2007

Ut fata trahunt



Ando por demais reflexiva. Mas isso não interessa a ninguém, coisas intimas, as quais só converso com os mais intimos (rs rs rs rs). Na verdade, já ia dormir, tomei meu chá de maçã com canela e já me deu sono. Vou deixar de ser notivoga, de ser morceguinha e dormir as benditas oito horas por dia. Mas me prendi ao noticiário sobre o ocorrido na Virginia, nos EUA, sobre mais um massacre dentro do âmbito escolar.

Eu só queria contar uma historinha, de vida real, da atriz Claudia Gimenez e que muitas vezes quando estou reflexiva demais faço questão de lembrar, de guardar como um grande exemplo de vida, de alegria, determinação e fé, acima de tudo, fé em Deus e em si mesma. Na verdade, estou mandando recado para alguém, então, aproveito e relembro desses belos exemplos de vida, de querer viver, de lutar pela vida.

Claudia teve cancêr e ela contou uma coisa muito engraçada que aconteceu no hospital. Ela mesma ri do ocorrido. Uma vez, passeando pelo hospital em um dos seus tratamentos de quimioterapia, sem querer, ela esbarrou em uma senhora com a perna engessada, ou algo parecido; a senhora gritou e muito zangada perguntou se a Claudia não havia enxergado a perna engessada dela. Bem, Claudia, já quase sem cabelo, mas com uma fitinha daquelas que se coloca em bebês presa em um restinho de cabelo que ainda possuia, olhou para a senhora e disse gritando e igualmente zangada: - Ei, não está vendo que estou com cancêr?

Não adianta protelar muito em sofrimentos. Tem coisas que só são resolvidas com muito bom humor, principalmente nossos desafios mais intimos, coisas de alma, de interior, de nós mesmos. E como diria meu amigo Pedro: "Vou me estressar? Se o problema tem solução, vou me preocupar por quê? E se não tem solução, vou me preocupar por quê? "

Tudo se ajeita, no seu devido tempo. Ut fata trahunt

3 comentários:

Unknown disse...

Sou assim mesmo. Não vou me preocupar se algo tem ou não tem solução. Não há meio termo para problemas. Não há flexibilidades. Ou é ou não é. Sou budista e pratico esse exercicio diário de não ansiedade, não expectativas. Tudo acontece no seu devido tempo mesmo. eu acredito nisso, sempre.

Fernanda disse...

Concordo com o Pedro, porém é mais fácil dizer do que fazer; quando estamos envolvidos no problema o nosso distanciamento fica comprometido e por conseguinte a nossa reacção também. Postei algo semelhante, como os acontecimentos nos manipulam e nos deixamos manipular pelas pessoas.
Bjs, Beth.

Karina Kakai disse...

lições.... há muitas aqui no seu cantinho, beth. vir aqui é uma terapia diária pra mim. c sabe, né? se cuida!