Tenho amigos maravilhosos e sempre agradeço a Deus por tê-los na minha vida. Agora mesmo peguei o telefone e pedi um conselho para uma amiga que não vejo há uns bons meses. "Mas logo para ela? Você poderia ter me ligado" - me disse Marina. Pois é, poderia ter ligado, mas não o fiz. Não que Helena seja melhor do que Marina para me aconselhar a fazer algo, mas meu momento foi o de Helena há uns dois anos atrás. E o engraçado é que Helena pensou em mim há dois dias. Dois mais dois, igual a quatro. Pronto, tinha que ser com ela.
Nossa! Quantas e quantas vezes eu e Helena não ficávamos horas e horas no telefone divagando o próximo paredão do BBB, ou discutindo matérias inerentes ao Direito. Companhia boa para tagarelar, fofocar, estudar, divagar e beber cerveja. A-do-ro a Helena.
E pasmem ! Não é daqueles papos que dura horas e horas. É simplesmente pa-pum. Resolvido.
É tão bom ter alguém assim para puxar as orelhas quando a gente quer ter as orelhas puxadas. É providencial. A gente escolhe quem vai puxar nossas orelhas naquele determinado momento. E é bom ter essa escolha. Triste de quem não tem esse alguém.
O engraçado é que recentemente três amigas fizeram o mesmo comigo. "Vou largar o estágio, a faculdade, vou me largar na vida e viver em Parati, em uma comunidade indigena" - me disse uma. "Não sei para que serve esse curso que eu escolhi" - me disse outra. E uma terceira disse que se não passasse desta vez na prova da OAB ia largar tudo e fazer jornalismo. E eu sempre dizendo: calma, calma, tudo vem no seu momento certo. Olha minhas contradições, afinal, não sou eu que sou a objetividade em pessoa? Sim, normalmente sim, mas de vez em quando ...
Eu tenho a minha Helena e sei que sou a Helena de outros. E isso é muito bom, pois nem sempre o espelho resolve. A gente sempre sabe as respostas, mas é bom ouvir o que já sabe de quem você confia.
Valeu Helena !
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