quarta-feira, 21 de março de 2007

Dedos Inquietos


Uma vez, minha amiga Kakazinha, me perguntou se eu conseguia me ler depois de escrever algum texto carregado de emoção; emoções por vezes bem pessoais. Respondi que sempre me expurgo dessas emoções antes de escrevê-las, na maioria das vezes, elas foram anteriormente digeridas e exorcizadas.

Aliás amiga, enquanto te "linkava", vi o quanto preciso te ler. Acrescentei poucas linhas só para te dizer isso. Meu coração comunga com teu coração.

Entro por aqui umas duas vezes por dia para me ler e para procurar meus excessos gramaticais, sempre estou me corrigindo. Faço também inclusões no layout, afinal, gostei desse mundo de blog e sempre estou antenada com outros "blogueiros", tirando minhas dúvidas.

Gosto de linguagem simples, que se faça entender para todos. Por isso, gosto tanto das crônicas de Maitê Proença, Martha Medeiros e do sarcasmo do Jabour. Formas inteligentes e simples de dizer o que quer para quem quiser ler e se descobrir. No máximo provoco ao meu leitor uma rápida visita ao meu pai Aurélio e ao meu tio Houaiss, afinal, eu mesma ainda me permito aprender e sempre reaprender.

Recordei-me de um ex-namorado de outrora que só vivia andando para cima e para baixo com um dicionário debaixo do braço. E lá se vão vinte e poucos anos; hoje é escritor, em Goiania/GO, não tenho certeza, mas é lá pelas bandas do Centro Oeste. Escreve para crianças. Meu nerd aprendeu falar com as crianças. Bons livros ele escreve.

Bem, só passei aqui para corrigir uma letra a menos no contexto, não tomei café da manhã. No entanto, dedos inquietos de uma mente desinquieta coçaram para postar algo.



Um comentário:

Karina Kakai disse...

amiga... hj, 22 de março.
li este texto kakazinha ontem mesmo. ainda na correria, saí triste por não conseguir nem ao menos deixar um comentário tipo: "passei por aqui", "tô contigo!"... enfim... acabei que no final do dia joguei tudo pro alto e fui escrever um pouco... às vezes viver cansa! queria uma rede, uma música suave, um livro de Cecília e, claro, água por todos os lados. Sim, uma ilha por um instante que fosse... agora, relendo o texto, e lendo os novos... ah... que eu tenha um dia em que vença umas retas e curvas que são distância pra ir te dar um abraço! quero te conhecer, mulé! c é tudo de bom!!!! salve-salve simpatia! salve-salve Beth Dory!!! Abração daqui!