Estou a pensar sempre em tuas atormentadas linhas. Breves linhas que me trouxeram a angústia de teus sentimentos. Ah! maldita estrada que de tão longa não me permite vencer com rapidez curvas e retas, para chegar ao destino, ao teu destino e encostar tua cabeça em meu colo.
Sinto teu silêncio latente. Diz! Não fiques com medo. Tens medo? Ah, quanta tolice! Não temas! Prometo não rir de ti. Esqueces que tenho a timidez n´alma? Saberei ouvir teus lábios proferindo o que quero ouvir. Saberei também te ler e ouvir tua canção. Ah! não rirei, não ficarei de zombarias...eu juro! Serei uma boa ouvinte do teu coração.
Arranca-me do pedestal. Segura minha mão e me tira daqui. Não quero ser venerada por ti. Veneras a teus deuses, mas não me coloques no teu Olimpo. Me toca, desarruma meus cabelos, ri para mim, segura em minhas mãos e entrelaça teus dedos em meus dedos. Apenas sorrirei para ti.
O céu estava ainda avermelhado, fazem cinco minutos que acabei de te ver, li tuas linhas, vi tua alma, mas a noite chegou rapidamente aos meus olhos.
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