segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Mil e Uma Utilidades

 

40665737 Estava lendo (faz tempo) um artigo no Yahoo noticias, da agência EFE que dizia aumentar no mundo o numero de mulheres que acumulam ex-parceiros. Esse artigo  também comenta que no ano de 2008, 33 mil casais se separaram na Espanha e por tabela alguns paises do terceiro mundo começam reformar suas leis no que concerne ao casamento.

Seria uma insatisfação generalizada?

Dia desses conversei com uma amiga sobre esses acúmulos de experiências. Ela  casou com seu primeiro namorado e mantinha uma união de mais ou menos uns dez anos; diria que "aparentemente" é uma união feliz. Enquanto ele estava na cozinha fazendo um almoço especial para ambos, nós conversávamos no  msn. "Isso é bom e é saudável, não quer dizer que trocentas experiências lhe fariam uma mulher mais equilibrada, pelo contrário, muitas experiências acabam por nos tornar exigentes demais, seletivas demais; acabamos fazendo comparações entre fulano e beltrano. Manias e qualidades entrarão sempre na berlinda, estariamos sempre esperando um pouco mais do que experimentamos anteriormente." Estariamos caindo nos nosso próprios vicios e as relações seriam sempre neuróticas demais, doentes demais, vazias demais quando na verdade, você já está tão carregada de vicios que não enxerga o mínimo de qualidade naquele cara, em tese, especial.

Paulo Tamburro, em seu Humor em Textos, escreveu uma boa crônica sobre a mulher moderna. Entre aspas, e me corrijam se eu estiver errada, Paulo quis dizer basicamente o seguinte: perderam o tom. (Quem disse que homem não entende mulher?) E querem saber? Paulo está muitissimo certo - A Nova Mulher se Escreve Com Bom SensoBom senso, a meu ver,  entre ser fêmea, profissional, mulher, dona-de-casa; sem necessariamente viver em eternas frustrações por não ter ficado com o cara que arrepiou os bicos do teu seio quando você tinha 15 anos de idade, afinal, até o vento arrepia o bico do seio, o frio arrepia o bico do seio, qualquer mão que se deseja arrepia o bico do seio; ou por não ter ser realizado de uma forma ou de outra se fazendo de “a coitadinha da vez”.

Sem àquele papo de “tô pegando” o bofe da vez, algumas mulheres querem ser escolhidas por seus predicados físicos, suas bundas empinadas, suas barrigas tanquinho, seus seios turbinados como se eles fossem pré-requisitos para a felicidade eterna. Algumas impõe o tom soberbo intelectual como se isso fosse chamar a atenção do garanhão da tua vida. Vivemos a revolução feminina pós-tchan "põe a mão no joelho, dá uma abaixadinha, vai mexendo gostoso, balançando a bundinha". Esqueceram de usar as mais poderosas armas de sedução: a docilidade, a meiguice, a desproteção própria que toda mulher tem dentro dela. A mulher esqueceu que o cara que te deseja, ao final, não está nem ai para as tuas celulites, ou para os peitos despencando, quando ele gosta...ele gosta mesmo. Homem que é homem, gosta de mulher de verdade. Não estou falando daqueles que adoram viver em eternos cios, estou falando de homem mesmo, daquele cara normal, do dia-a-dia mais normal ainda e que você encontra em qualquer esquina, que te trata como menina, mulher, amante, fêmea e é capaz de ficar te admirando ao te ver se arrumando. É óbvio que você não vai se aproveitar da paixão, do amor que lhe é dedicado e se transformar num bagulho ambulante e saracoteante.

Assisti, algum tempo atrás, uma reportagem sobre as "Amélias Modernas", ou melhor, "Amélias Pós-Revolução Tchan" – como chamo. Mulheres que trabalham, cuidam da familia, da casa e ainda assim são lindas, maravilhosas e inteligentérrimas, sem necessariamente serem chatas no seu egocentrismo diante do espelho nem tão mágico assim. E sentem um prazer imensurável em poderem se dividir em mil – e conseguem. Principalmente quando têm um parceiro do lado, àquele que de vez em quando ou quase sempre dá um up no teu baixo astral, ou no teu cansaço, nos teus resmungos domésticos.caricatura_convite_casamento

O meu “benhê”, que não é nada perfeito, mas é um cara muito legal e divertido,  sempre anda quebrando os meus resmungos de Amélia diante da bagunça que sempre encontro na casa quando chego de alguma viagem.

- Ando tão cansada de lavar roupa, que saco.

- Meu amorzinho, não é você quem lava a roupa…é a máquina. E por falar em máquina, você não achou nada perdido dentro dela com essa sua mania de não verificar os bolsos?

- Tipo o que?

- Tipo dinheiro…

- Não. (mentira!! Uma moedinha aqui, outra acolá, uma nota alta mais adiante…e o cofrinho recheado compensa a bagunça e os resmungos diante da máquina de lavar). Faz o almoço hoje? Ando tão cansada, essas viagens acabam comigo…

- Claro!

2 comentários:

Anônimo disse...

As mulheres são tão iguais, quanto são diferentes. As moedas e as outras notas que tenho certeza que estava no bolso daquela calça, jamais, será achado. E, não adianta o interrogatório, a resposta é sempre a mesma:

- Não achei nada! Você é que não sabe onde deixa nada!

E, também, tem os trocos. Quando ela pede algum dinheiro, e você só tem aquela nota de 50, é perdido perguntar pelo troco.

D.Ramírez disse...

A mulher hoje toma um espaço que o homem já está se cansando que é o trabalho. Ela tem mais pique mais gana, o homem faz isso a milhoes de anos, vcs estão ainda começando, não é critica não, muito pelo contrário!! Acho que o mundo deverá no futuro ser dirigido por voc~es mulher, até "votei" na Hillary Clinton. Mas estamos no meio de uma transição, onde a mulher ainda não se acostumou com o poder e o homem não se acostumou em ser mandado...quando ambos conseguirem esse meio, as coisas irão fluir muito melhor doque fluiu antes, pode ter certeza. É só um momento de adaptação.
Besitos